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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Preparar a 3ª Guerra Mundial; Objetivo Irã


"EUA e Israel estão na iminência de desferir um ataque contra o Irã. A concentração de poderosas forças aeronavais no Golfo seria o prólogo de bombardeios devastadores de objetivos estratégicos, segundo planos há muito elaborados. Especialistas do Pentágono afirmam, porém, que a utilização de armas convencionais no bombardeio das instalações nucleares subterrâneas de Natanz seria ineficaz, sugerindo o uso de armas atômicas táticas". Artigo de Michel Chossudovsky, reproduzido de O Diário.Info.

A humanidade está numa encruzilhada perigosa. Os preparativos de guerra para atacar o Irã estão em "avançado estado de preparação". Sistemas de alta tecnologia, incluindo armas nucleares, estão totalmente preparados.
Esta aventura militar tem estado na mesa de planeamento do Pentágono desde meados da década 1990. Primeiro o Iraque, depois o Irã, de acordo com documentos desclassificados de 1995 do Comando Central dos EUA.
A escalada faz parte da agenda militar. Além do Irã – é o próximo objetivo juntamente com a Síria e o Líbano – este desenvolvimento estratégico militar também ameaça a Coreia do Norte, a China e a Rússia.
Desde 2005, os EUA e os seus aliados, incluindo os interlocutores dos Estados Unidos na Otan e Israel, estão envolvidos num amplo desenvolvimento e armazenamento dos sistemas de armas avançadas.
Os sistemas de defesa aérea dos EUA, dos países membros da Otan e Israel estão totalmente integrados.
É um trabalho coordenado pelo Pentágono, a Otan e a Força de Defesa de Israel (FID), com a ativa colaboração de vários países da Otan e outros não integrados nesta estrutura, incluindo os Estados árabes (os membros da Otan do Diálogo do Mediterrâneo e a Iniciativa de Cooperação de Istambul), Arábia Saudita, Japão, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Cingapura e Austrália, entre outros. Fazem parte da Otan 28 Estados; outros 21 países são membros do Conselho da Aliança Euro-Atlântica (EAPC); o Diálogo Mediterrâneo e a Iniciativa de Cooperação de Istambul é formada por 10 países árabes e Israel.
O papel do Egito, dos Estados do Golfo e da Arábia Saudita dentro da aliança militar ampliada é de particular relevância: o Egito controla o trânsito dos navios de guerra e petroleiros no Canal de Suez; a Arábia Saudita e os Estados do Golfo ocupam a costa ocidental sul do Golfo Pérsico, o Estreito de Ormuz e o Golfo de Omã.
No princípio de junho, "o Egito informou que permitiu a passagem pelo Canal de Suez de onze barcos dos EUA e de Israel, num aparentemente aviso… ao Irã. Em 12 de junho, alguns meios de comunicação regionais informaram que os sauditas tinham dado autorização a Israel para sobrevoar o seu espaço aéreo" (Mirak Weissbach Muriel, Israel’s Insane War on Iran Must Be Prevented, Global Research, 31 de julho de 2010).
Na doutrina militar nascida do 11 de Setembro, o desenvolvimento massivo de armamento militar definiu-se como parte integrante da chamada "Guerra Global contra o Terrorismo", dirigido contra organizações terroristas "não estatais" como a al-Qaida e os chamados "Estados patrocinadores do terrorismo", como o Irã, a Síria, o Líbano e o Sudão.
A criação de novas bases militares dos EUA e o armazenamento dos sistemas de armas avançadas, incluindo as armas nucleares táticas, etc. fazem parte da preventiva "doutrina militar defensiva" sob o guarda-chuva da "Guerra Global contra o Terrorismo".


Fonte: http://www.vermelho.org.br/

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